dia dedicado a fazer um blog novo para o Ágape Produções Artísticas. Eu acho que ficou bem legal, de sobra ainda fiz um Facebook para eles.
Amanhã teremos coisas interessantes para fazer lá na sede.
dia dedicado a fazer um blog novo para o Ágape Produções Artísticas. Eu acho que ficou bem legal, de sobra ainda fiz um Facebook para eles.
Amanhã teremos coisas interessantes para fazer lá na sede.
eu me divirto, eu crio, eu rio, eu amo e odeio
eu desejo e renego
me sujo em pensamentos
e passo ao largo de muita coisa
mas me sinto só
Tarde de quinta-feira passada resolvi seguir indicação do amigo Tiago Pettenuci e ir fazer uma visita ao reformado Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre. Primeiro tenho que assumir que sempre desconfio quando algo muda dessa forma. Vivi naquele espaço muita coisa boa, visito o museu desde que a Biblioteca Municipal funcionava ali, acanhada como uma coruja sábia em ninho alheio, então vê-lo de outra forma que não aquela já me causava uma antipatia sem sentido, mas real. Em contrapartida estava a opinião do caro jornalista e entre o fazer e o não fazer venceu a primeira opção.
Já de fora se vê que as mudanças foram necessárias como a adequação do espaço publico para garantir ao portador de qualquer necessidade especial e exigida por lei. Então aquela rampa já me deixou feliz. Uma vergonha é prédio sem acesso livre ou dificultado pela ignorância impensada de estetas falidos.
O fato de que o interior está mais escuro me causou uma boa sensação e me remeteu a alguns espaços que visitei como o Museu da Língua Portuguesa em São Paulo. A iluminação cria um clima especial e realçam as peças expostas de uma forma que não era possível antes. Claro que não agradou a todos, mas não se pode pensar em realizar dessa forma. A beleza do interior e a disposição das peças, com a iluminação certa e os recursos empregados valorizam e prendem a atenção ao que estamos vendo. Ficou intimista, convidativo, confortável e funcional que é para mim algo de grande valia, ainda mais em se tratando de um espaço público destinado ao aprendizado de quem somos e como chegamos até aqui.
Pelo amor de Deus, museu não tem que parecer casa de tia velha com móveis cheios de paninhos para proteger da poeira e um cheiro que não se sabe de onde vem, mas é de algo que mofa. Porque não pode ser moderno e belo? Aliás, funcional, belo e moderno é também o site do Museu que pode ser acessado em http://www.museuindiavanuire.org.br/ uma pequena prova de o que visitante pode esperar encontrar. Reparem com atenção na projeção feita para contar a história de nossa cidade, material audiovisual bem feito, claro, objetivo. Interessa se perguntar porque demorou tanto, mas interesse maior está em se permitir mergulhar no novo para rever o passado.
Algumas peças não estão expostas, acervadas ficaram na memória de quem já viu. Os animais empalhados, as cobras nos potes, a cabeça diminuta para a qual adorava criar histórias. Mas relaxem que o tempo é cíclico e logo ela ressurge.
Um diferencial que sempre teve no Museu era a qualidade de recepção e atendimento do visitante. Não é em todo espaço que éramos recebidos com um sorriso real de boas vindas e muito menos com atenção sincera de quem curte o que faz. Não é só um trabalho, mas uma forma de levar o nome de nossa cidade a outros cantos. Receber bem o turista ou mesmo o morador citadino é uma arte que a equipe da Tamimi Borsatto sempre cumpriu de forma marcante. Ao amigo leitor eu digo que relaxe porque ele encontrará esse quesito exatamente com a mesma qualidade. É bom sermos tratados com respeito e educação por pessoas que merecem de nós o mesmo gentil tratamento. Essa tarde no museu me trouxe um gosto de infância perdida entre as três décadas que vivi. Aqui fica o convite para que se percam lá dentro e que se encontrem também.
Eduardo Duran é teatrólogo, escritor. Formado em Letras.
Escrito entre 3 e 4 de feve 2011 publicado no Jornal Diário dia 09 de fevereiro de 2011
Bem, tudo é bem simples. Como a beatbrasilis está vindo para a wordpress eu resolvi colocar um pé aqui também. Não sei se esse blog será divulgado ou ficarei com ele mais restrito. Mas o lance é que tenho mais uma forma de registrar minhas idéias, ou imagens.
Aventuras literárias sobre maternidade, auto-exilio e crises existenciais
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escrevo no papel da verossimilhança, mas nunca da vida real.